SEMPRE CORRENDO...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Natação para Portadores de Síndrome de Down


Recebem o nome de encefalopatias não-progressivas aquelas em que a causa determinante atuou num determinado momento sobre uma etapa do desenvolvimento do SNC (Sistema Nervoso Central), acarretando a interrupção ou lentidão deste. A causa pode ser uma cromossomopatia, uma infecção ou um trauma obstétrico.
A Síndrome de Down é uma encefalopatia resultante da cromossomopatia do par 21.
A evolução pré-natal se faz diferente desde as primeiras divisões celulares, tendo como consequência uma variada combinação de estigmas somáticos e uma lentificação nas etapas posteriores do desenvolvimento psicomotor pós-natal.
O Mongolismo foi descrito em 1866 por Down, que constatou ser o retardo mental acompanhado de alterações somáticas características e fáces semelhantes à da raça mongólica. Posteriormente foi demonstrado a impropriedade do nome, pelas diferenças que existem entre os pacientes com Síndrome de Down e as pessoas normais da raça mongólica.
As características mais comuns são: fáceis redonda e achatada com olhos amendoados e oblíquos, crânio pequeno e occipício achatado, língua grossa, pescoço grosso e adiposo, baixa estatura, mãos curtas e largas, apresentando nas palmas um sulco transverso extenso, dedo mínimo encurvado, hipotomia muscular generalizada, cardiopatia congênita (ocasionalmente), pele seca, cabelo fino e esparso, retardamento motor e deficiência mental.
Em certa idade o desenvolvimento se estaciona sem atingir o limite superior que se observa no normal.
O SNC amadurece lentamente, e o progresso não se continua até a idade adulta.
Nem todos os portadores de SD atingem grau suficiente de desenvolvimento para aprendizagem da leitura e escrita: o QI está geralmente entre 25 e 50, raramente entre 70 e 80.


Objetivos da Natação para crianças portadoras de Síndrome de Down


A metodologia da natação para a criança portadora de Síndrome de Down, deve organizar as atividades respeitando a etapa de desenvolvimento que a criança vive e propiciando espontaneidade.
Devem ser estimuladas as funções sensoriais e motoras, fala, funções cognitivas, alimentação e higiene corporal.
As exercitações da psicomotricidade no meio aquático devem oferecer a estruturação do esquema corporal junto a uma estimulação sensorial, auditiva, visual, tátil e fundamentalmente cinestésica, num ambiente de segurança (profundidade adequada, diálogo corporal e muita afetividade).
Recomenda-se evitar sugerir a solução da tarefa e a imitação de movimentos, dando ênfase à criatividade da criança; a linguagem e a expressão corporais terão prioridade na programação das atividades.
Os exercícios da natação devem enfatizar relaxamento e respiração para atingir sequências de movimentos rítmicos que incidam na estruturação do esquema corporal, coordenando dinâmica geral e viso-motora, orientação espacial, percepção temporal, organização postural, equilíbrio estático e dinâmico, além de propiciar o desenvolvimento da resistência cardiovasculorrespiratória e o fortalecimento muscular necessário a uma postura estática e dinâmica eficiente.


Referência Bibliográfica:
Livro: "Natação para Portadores de Deficiência"
Autores. Roberto Burkhardt e Micheli Ortega.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aikido Christian Tissier





O Aikido é resultado de estudos e treinamentos do mestre Morihei Ueshiba, que buscou e dominou os segredos de numerosas artes marciais japonesas (Budo), passados de geração a geração desde a idade antiga.

Morihei Ueshiba definiu o Aikido, assim:

" O Aikido não é uma técnica para lutar contra um inimigo ou derrotá-lo. É uma maneira de conciliar as diferenças que existem no mundo e fazer dos seres humanos uma família. Significa que o segredo do Aikido é a busca da harmonia com o Universo, é tornar-nos unos com o Universo. Seus praticantes devem buscar esse entendimento por meio de treinamento diário".

No Aikido, treinamos dia-a-dia a sermos corretos. Para que uma técnica seja eficiente, é necessário a correção dos movimentos. Mover-se com correção significa mover-se de forma natural, com sentimentos naturais. Ter sentimentos naturais significa banir maus sentimentos como ira, medo, tristeza e raiva e aceitar os bons sentimentos.

Não existem competições no Aikido, pois sua idéia principal é mostrar que somos todos iguais, aprendemos com os praticantes mais graduados, mas também com quem possui menos tempo de treino e o fato de competir, faz com que a vaidade prevaleça, a idéia de superioridade, fato este que não cabe na prática do Aikido.

Na prática do Aikido não existe nenhum tipo de distinção, todos estão habilitados a treinar, mulheres, homens, crianças, idosos, portadores de deficiência, etc... Facilitado também, pelo fato de não ser necessário o uso da força bruta na aplicação das técnicas.

Pensando na prática de Aikido por crianças, percebemos que é uma ótima ferramenta para ser utilizado nas escolas, seguindo os parâmetros dos PCN, que incentiva a prática de lutas nas escolas, o Aikido entra como uma nova opção de arte marcial, onde se prega a amizade, o respeito, desenvolve o fair play, pois você necessita de um parceiro para os treinos e assim a criança cria uma percepção de responsabilidade, desenvolvendo uma visão holística e não mecânicista.

O Aikido mostra que você é importante para o universo, entende que suas atitudes influenciam sua vida, pois estamos nos inter-relacionando com o todo, (corpo -alma - natureza - sociedade).

Cito, Fritjof Capra:

" Devemos mudar a forma mecanicista de nos vermos e estabelecer uma visão holística, onde se entende e se valoriza as inter-relações que fazemos com o mundo. Entender a totalidade integrada e não parcelada."

Falo do Aikido com tranquilidade, pois pratiquei por quase 4 anos (após a faculdade voltarei a treinar), e sei o quanto melhorei como pessoa com a prática. Entendo eu, agora uma opinião pessoal, que o Aikido é uma ferramenta importantíssima no desenvolvimento pessoal e ajudaria demais as crianças em fase escolar a conhecerem valores de suma importância para suas vidas, tornando-as pessoas melhores.



Referências Bibliográficas

 
CAPRA, Fritjof: O ponto de mutação. Cultrix.

UESHIBA, Kishomaru: O melhor do Aikido. Cultrix. São Paulo. 2006

domingo, 5 de dezembro de 2010

Jogos Cooperativos

 


Muito interessante ter estudado e pesquisado mais sobre os Jogos Cooperativos, quando falamos de jogo, na maioria das vezes pensamos em algo competitivo. Pois aprendemos desde cedo que vencer é o importante, o vitorioso que é reconhecido, ganha medalhas e troféus.
Porém, desconhecemos a bagagem de aprendizado e valores adquiridos por aquele que não venceu uma disputa.
Para entender melhor as diferenças entre Jogos Cooperativos e Jogos Competitivos e conhecer suas definições, cito Brotto:
" Cooperação: é um processo de interação social, onde os objetivos são comuns, as ações são compartilhadas e os benefícios são distribuídos para todos.
Competição: é um processo de interação social, onde os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são isoladas ou em oposição uma as outras, e os benefícios são concentrados somente para alguns." BROTTO (1995).
Percebemos o quão é importante  passarmos alguns valores as crianças, pois entendo que tão importante quanto introduzir a criança a prática esportiva é ensiná-la que na vida ganhar e perder faz parte do jogo, que a vaidade em excesso não faz bem e que por diversas vezes o "perdedor" ganha mais que o "vencedor".
Terry Orlick, diz:
" Dar uma contribuição ou fazer alguma coisa bem simplesmente não exige a derrota ou a depreciação de outra pessoa. Pode-se ser extremamente competente, tanto física como psicologicamente, sem jamais se prejudicar ou conquistar o outro.
Muitas pessoas ainda acreditam que para "vencer" ou "ter sucesso", é preciso ser um feroz competidor e quebrar as regras. Muitas pessoas parecem achar que para ensinar as crianças a viver e prosperar na sociedade é necessário prepará-las para serem competitivas e tirar vantagens dos outros, antes que os outros o façam."
Hoje em dia, diversas empresas utilizam-se dos Jogos Cooperativos para estimular em seus funcionários o trabalho em equipe e mostrar que um depende da força e boa vontade do outro, para que o sucesso seja alcançado. Utilizar uma atividade em que no final todos ganham é uma ótima maneira  de mostrar que todos somos iguais, que o importante é se divertir, trabalhar em grupo, cooperar, respeitando a todos pois todos envolvidos no Jogo Cooperativo são parceiros e não adversários.

Referências Bibliográficas:

BROTTO, Fabio Otuzi, Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo Cepeusp, 1995.
ORLICK, Terry. Vencendo a competição. São Paulo. Círculo do Livro, 1989.

OBS: Abaixo postei um vídeo muito legal onde Fabio Otuzi Brotto explica o que são os Jogos Cooperativos no programa Mais Você, da TV Globo.


domingo, 28 de novembro de 2010

XADREZ


O xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores ou mais. É apontado entre os jogos como o mais intelectual dos praticados no mundo, graças ao seu aspecto artístico, científico e competitivo. É um jogo que se assemelha à guerra, onde um exército luta contra outro dispondo do mesmo número de elementos no início da partida.
É um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios amadores e profissionais, clubes, escolas, pela internet e informalmente. Na terminologia da modalidade, os jogadores de xadrez são conhecidos como enxadristas (ou xadrezistas). O único momento em que a sorte conta no xadrez é no sorteio das cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso.
Existem também diversas lendas sobre a origem do Xadrez, dentre elas irei destacar quatro:
"Lenda de Caissa"
Caissa seria uma jovem deusa que há milhares de anos atrás, inventou um jogo de estratégia que era representado por dois exércitos (Brancos e Negros) que visavam eliminar um ao outro. Cada exército era composto por 8 peões, 2 torres, 2 cavalos, 2 bispos, uma rainha e um rei. Caissa, deu a cada membro do exército habilidades, porém, também os amaldiçoou com alguns impedimentos.
Os peões tinham a habilidade de andar 2 casas na sua primeira caminhada e como maldição não podiam matar os soldados adversários que estivessem à sua frente, apenas os que estivessem na sua diagonal.
As torres receberam a vida e a habilidade de fazer o roque, porém, foram amaldiçoadas e podiam andar somente na horizontal.
Os cavalos podiam saltar sobre as muralhas do seu exército e do exército inimigo, mas como maldição só podem se locomover / atacar em "L".
Os bispos foram empregados igualmente como no tempo da inquisição, mas desta vez eles não matam pessoas pela religião e sim pela cor. A maldição a eles designada foi a de só poderem se locomover/ atacar na diagonal.

A dama ou rainha foi feita a semelhança da deusa (Caissa), sendo assim a mais poderosa de todo o jogo e a única que não recebeu nenhum tipo de maldição.

O rei foi criado para parecerem iguais aos generais de guerra que logo iriam surgir. Sua inspiração aos generais é simples, pois os generais mandam soldados para a guerra sem a menor importância se eles irão retornar vivos. Uma maldição lhe foi lançada para impedir que ele se aproxime uma casa do rei adversário.
Com receio de sua família achar e destruir o jogo que havia criado, Caissa como não havia achado um lugar ideal para escondê-lo, resolveu lança-lo à terra. O jogo caiu na Índia, no início, os indianos não sabiam bem como jogá-lo, até que um dia um indiano resolveu dar regras aquele jogo para que fosse jogado igualmente por todos. Quando Caíssa resolveu resgatá-lo e mostrá-lo a sua família descobriu que o jogo tinha muitos adeptos na Índia então para proteger sua invenção resolveu deixá-lo definitivamente na Terra.
"Sissa inventa o Chaturanga na India"
Entre os anos 600 e 700 de nossa era, conta-se que o rei (rajá) Bahlait, pediu a um brâmane de sua corte de nome Sissa, que criasse um jogo revelador de valores e qualidades, como prudência, diligência, previdência e conhecimento. Sissa levou ao rei um tabuleiro de xadrez não muito diferente do que é hoje utilizado. As peças representavam os quatro elementos do exército indiano da época – carros (em algumas versões, a peça que hoje se tornou a torre era um barco a vela, então atuante em guerras fluviais e marítimas), cavalos, elefantes e soldados de infantaria – liderado por um rei e seu vizir (chefe de estado / autoridade), que viria a se tornar a rainha na Idade Média. Sissa explicou o motivo por ter escolhido a guerra como modelo porque ela era a mais efetiva escola para se aprender o valor de uma decisão tomada, o vigor, a resistência, a circunspecção e a coragem. A esse jogo foi dado o nome de chaturanga, que significa “exército formado por quatro membros”.

Quando rajá Bahlait percebeu a qualidade do jogo, quis presentear Sissa. Este então resolveu dar uma lição de humildade, e pediu o seguinte: dois grãos de trigo pela primeira casa do tabuleiro, quatro grãos pela segunda, oito pela terceira, dezesseis pela quarta, e assim sucessivamente até que se completassem as sessenta e quatro casas.
O rei achou estranho que alguém com tanta inteligência fosse pedir algo aparentemente tão simples, ordenou que realizassem seu desejo. Em pouco tempo seu vizir lhe indicou que era impossível satisfazer a demanda, pois a quantidade de trigo que Sissa pedira era muitíssimo mais do que eles podiam chegar a ter.
Se o pedido de Sissa pudesse ser atendido a 64º casa do tabuleiro teria o incrível número de 18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo. Desse modo, a primeira pessoa a ter a cuca fundida pelas imensas possibilidades do xadrez foi o rajá, ao saber que nem uma camada de trigo de 3 metros de espessura cobrindo o planeta daria conta do recado.
    " O Xadrez inventado na China"
Existem evidências de que o xadrez foi primeiramente inventado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer durante um acampamento de inverno.
     "O Xadrez de Palamedes"
Existe uma lenda que credita ao grego Palamedes a criação do xadrez. O jogo teria sido inventado como um passatempo para distrair os príncipes e seus soldados durante o longo período que durou o cerco imposto pelos gregos a cidade-estado de Tróia

O Xadrez, a Escola e as Crianças
O xadrez é hoje considerado uma ciência, um esporte, um jogo e também uma arte. Com tantas características, é fácil perceber que sua prática é de fundamental importância para a formação das crianças e até mesmo dos adolescentes.
Estudos já comprovaram que o jogo é uma atividade que exercita e desenvolve a concentração, o raciocínio lógico-matemático, a visão espacial, além de trabalhar com a imaginação, a atenção, o estímulo da memória, a projeção do presente e do futuro, a recordação, a percepção, o planejamento, e o pensamento de todas as atitudes feitas na partida.
Parece que o jogo por ser tão educativo chega a ser chato certo? Errado, a aceitação deste esporte nas escolas tem sido de grande relevância e felicidade para os professores. É claro que existem sempre alguns alunos que fazem de tudo para se afastar da atividade, mas com o tempo, eles vêem que isto não os leva a nada além de perderem uma grande oportunidade de se divertir.
O jogo para as crianças nada mais é do que uma boa brincadeira de raciocínio, pelo qual se tem que preparar um plano (estratégia de jogo), pensar na melhor jogada a ser feita e não esquecer que toda ação existe uma reação, ou seja, pensar qual será a próxima jogada do adversário.
Através do xadrez uma pessoa pode identificar depois de um determinado tempo as características psicológicas de uma criança observando seu estilo no jogo como, por exemplo, saber se ela tem uma tendência para ser uma pessoa aguerrida (que vai em busca de seus objetivos sem temer nada), precavida (que tem a paciência necessária para saber o momento certo de suas atitudes decisivas), estrategista (que analisa toda a situação e prepara seu melhor ataque) e até mesmo posicional (que trabalha com as experiências já estudadas para agir da melhor maneira possível).
Xadrez / Ciência
Apaixonados pelo jogo de xadrez e por ciência concordam com Montaigne ao dizer que xadrez é muito jogo para ser ciência, mas também é muita ciência para ser um jogo. Essa relação é válida, visto que o conhecimento em xadrez, assim como o conhecimento científico, exige muita dedicação, estudo, horas de treino e um pouco de sorte. Alguns desafios de xadrez passam por gerações sem serem respondidos, até que um indivíduo insere um movimento na resposta e após mais um tempo outro consegue completar a solução do problema.
Para praticar o xadrez é necessário que o enxadrista conheça as regras do jogo, desenvolva uma estratégia que deve ser continuamente reestruturada, além de ponderar os riscos e benefícios remotos e futuros de suas próprias jogadas e do seu oponente. A psicologia desde o século XIX e ao longo do século XX tem buscado entender a cognição por trás do jogo de xadrez. Esse conhecimento pode fornecer importantes informações para a compreensão de mecanismos envolvidos com a percepção, a memória, o aprendizado e o raciocínio.
O jogo de xadrez é um modelo específico para a cognição humana devido não poder ser aplicado em outros primatas.
Os estudos neuropsicológicos vêm buscando fazer inferências sobre as bases neurais da cognição do jogo de xadrez. Crangberg e Albert sugeriram que a habilidade de jogar xadrez fosse uma especialização do hemisfério cerebral direito, devido a uma alta freqüência de grandes mestres canhotos. Nos últimos vinte anos, as técnicas de imageamento cerebral funcional contribuíram para a aquisição do conhecimento sobre as áreas encefálicas envolvidas pelo raciocínio do enxadrista durante o jogo de xadrez. Usaram tomografia por emissão de pósitrons para investigar quais áreas encefálicas estavam ativadas para tarefas de discriminação espacial, tarefas para interpretar as regras do jogo e tarefas para avaliar a possibilidade de cheque-mate nas jogadas posteriores. Os resultados relacionados à interpretação da regra apresentaram maior ativação do hipocampo e lobo temporal esquerdo em relação à condição da tarefa de discriminação espacial. O hipocampo é uma área reconhecidamente envolvida com a memória e o lobo temporal tem sido relacionado à identificação de objetos e formação inicial da memória.
Já a condição de avaliação do cheque-mate sobressaiu-se em relação à condição de interpretação da regra com maior ativação dos lobos occipital, parietal e regiões pré-frontais. O lobo occipital é ativado pelo processamento do estímulo visual, mas, nesse caso, pode ter outro papel não esclarecido visto que todas as outras atividades também necessitam processar a imagem para sua realização. O lobo parietal é ativado quando sujeitos alternam a atenção entre lugares diferentes e as regiões pré-frontais são ditas responsáveis por processamentos cognitivos complexos como o reconhecimento de si e o raciocínio lógico e matemático.


Resumindo, o Xadrez é uma ótima opção para ensino nas escolas, utilizando-o de forma inter-disciplinar, que é o grande desafio nas escolas. Fazer com que as crianças aprendam diversas disciplinas de forma lúdica. 

Referências:
CARVALHO, Herbert & ALVES, Marcus V. Barili. Tabuleiro da Vida: O xadrez na história. Historias do Xadrez. Senac, 2003.
GIUSTI, Paulo. História Ilustrada do Xadrez. Annablume, 2002.
www.clubedoxadrez.com.br

 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ciência

Quando eu e meu grupo fizemos a pesquisa sobre "O que é Ciência?", encontramos material e desenvolvemos nossa apresentação baseados em um filósofo francês chamado Edgar Morin.
Edgar Morin nasceu em Paris, em 8 de Julho de 1921. Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos maiores pensadores do século XX e XXI.
Utilizamos como base os livros " Ciência com Consciência" e  "Introdução ao pensamento complexo" ambos, de Edgar Morin. O autor é extremamente crítico quanto a utilização do desenvolvimento científico para fins maléficos, pois entende que os próprios cientistas acabam não tendo controle sobre suas pesquisas e essas por muitas vezes acabam na mão de poderosos que a utilizam para subjugar povos.
Morin, diz que a Ciência estuda tudo, porém, não se estuda...por isso prega que deveria existir uma Ciência da própria Ciência, desenvolvendo estudos e aprofundando-se no conhecimento científico.
Utilizamos para demonstrar a má utilização do conhecimento científico, o desastre de Chernobyl, as explosões de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki e algo que Morin critica muito, a super especialização. Ele entende que quando vc se especializa apenas em uma coisa você perde o interesse em conhecer o todo e aquele que não é especialista em nada, não tem vontade de se aprofundar.

JOGOS OLÍMPICOS

Competição entre os melhores atletas do mundo, confraternização entre os povos e, acima de tudo, a grande festa do esporte. Os Jogos Olímpicos são um dos mais importantes eventos do planeta, mobilizando populações de centenas de países e emocionando a todos com vitórias, recordes e histórias de superação. De quatro em quatro anos, uma cidade tem o privilégio de sediar os Jogos Olímpicos. Nela, competidores e torcedores se misturam e, durante pouco mais de duas semanas, ajudam a preservar e fortalecer o espírito olímpico.
Os primeiros registros oficiais da existência dos Jogos Olímpicos datam de 776 a.C, em homenagem a Zeus e tinham o poder de interromper guerras, batalhas e combates. A celebração dos Jogos Olímpicos durou até o ano 394 d.C, quando por questões religiosas, foi banida pelo imperador Teodósio. Voltando a ocorrer cerca de 1500 anos depois, graças aos esforços do pedagogo e esportista francês, o barão Pierre de Coubertin.
Em 1924, foram criados os Jogos Olímpicos de Inverno, realizados a cada quatro anos, no mesmo ano dos Jogos Olímpicos tradicionais. De 1994 para cá, passaram a acontecer de forma alternada. Outra grande inovação foi o surgimento dos Jogos Paraolímpicos, em que competem atletas com deficiência. A inspiração veio de 1948, quando Sir Ludwig Guttmann organizou, em Londres, uma competição envolvendo veteranos da II Guerra Mundial. Doze anos depois, a cidade de Roma recebia 400 atletas nos primeiros Jogos Paraolímpicos da história. Desde então, outras 12 edições do evento foram realizadas - a mais recente em Pequim 2008. Atualmente há também os Jogos Paraolímpicos de Inverno.

Ref.: livro: "O que é Olimpismo", autor: Manoel Tubino
        site: www.http://cob.org.br

domingo, 3 de outubro de 2010

"Escritores da Liberdade"

O filme "Escritores da Liberdade", conta a história de uma professora chamada Erin Gruwell, uma profissional recém formada que inicia sua carreira em um colégio conhecido pela violência dos alunos que ali estudam.
Mesmo enfrentando diversas dificuldades relacionadas ao sistema de ensino, a  difícil adaptação com seus alunos, o notório descontentamento de seu pai e até com sua separação matrimonial, a professora luta contra todas essas adversidades e as vence. Provando assim sua capacidade como educadora e transformando  seus alunos, antes conhecidos por serem violentos em cidadãos de verdade, capazes de transformarem suas vidas.
Isso nos mostra que não podemos nos deixar abater diante das dificuldades que a vida nos apresenta e isso cabe também ao ambiente universitário que estamos  vivenciando, onde enfrentamos muitos desafios, passamos por diversas dificuldades, mas temos que copiar o exemplo da professora Gruwell, e perseverar, não nos abatermos e ter em mente que somos capazes de ultrapassar todos os obstáculos e nos tornarmos profissionais capazes de fazer uma educação física melhor.

sábado, 25 de setembro de 2010

VOCÊ SABIA ?

Na coluna " Você Sabia?", vou postar sempre matérias interessantes que podem ou não, ter relação com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

A matéria que escolhi para dar início a coluna, é: "O Raio X da Pisada"

Você sabia que cada pessoa tem um tipo de pisada? Você sabia que existem três tipos de pisada?
Com o crescimento das provas de corrida de rua e pelo fácil acesso a essas corridas, as pessoas tendem a pegar um par de tênis e sair correndo pelas ruas da cidade, mas algo importante de se verificar é se o tênis usado na prática da corrida corresponde ao seu tipo de pisada.

Qual a importância de usar o tenis correto?
Segundo o ortopedista, Dr. Cristiano Laurino, durante cada aterrizagem do pé no solo o corredor fica exposto a forças de impacto repetidas e estimadas em duas a três vezes o seu próprio peso corporal.    
   " Aplicando este fato a um corredor de 70kg que realiza uma média de 250 aterrisagens por pé por quilômetro percorrido, durante 1 km, cada pé irá suportar de 38 a 57 toneladas de força". O tênis com tecnologia desenvolvida especialmente para seu tipo de pisada ajuda a distribuir melhor o impacto causado pela corrida e diminui os riscos de lesões.

TIPOS DE PISADA :

PISADA PRONADA


É a passada realizada para dentro e é formada pela combinação de três movimentos do pé e do tornozelo, começando com os dedos apontando para fora e terminando quando a borda lateral do pé dirige-se à parte lateral da perna, com a sola do calcanhar apontada para fora da linha de progressão da corrida. O ângulo de máxima pronação entre a perna e o pé é maior que 15º.

Qual tênis usar?
Os calçados classificados para estabilidade são os mais adequados a esse tipo de pisada


PISADA SUPINADA

A pisada tem uma pronação insuficiente, ou seja, logo após o contato com o solo, o pé realiza pouco movimento para dentro. Também é formada por três movimentos do pé e do tornozelo, iniciando com os dedos apontando para dentro e terminando com a sola do calcanhar apontada para a linha de progressão da corrida. O ângulo de máxima pronação entre a perna e o pé é inferior a 8º.

Qual tênis usar?
Para esse tipo de pisada, os modelos de amortecimento são os mais indicados.

PISADA NEUTRA

Aqui, a supinação e a pronação são equilibradas, ou seja, o movimento é realizado para dentro e para fora de forma balanceada. Caso o ângulo de máxima pronação entre a perna e o pé seja entre 8º e 15º, a pisada é considerada neutra.

Qual tênis usar?
Os calçados classificados como de estabilidade possuem as características necessárias para suprir os quesitos desse tipo de pisada - sendo que para corredores mais pesados são indicados os calçados com maior amortecimento.

Espero com isso ter ajudado a conhecer um pouco mais do universo da corrida e dos tipos de pisada existentes.....

Um grande abraço a todos e bons treinos.
Daniel.

Fonte: Revista O2

FAIR PLAY

O Fair Play,  criado e difundido pelo Barão de Coubertin, representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. 

Segundo o Código de Ética Esportiva, elaborado pelo Conselho da Europa em 1996, o fair play  está além de um simples comportamento: " O fair play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento". 

 E como debatemos em sala e prestando atenção ao material apresentado pelos diversos grupos, notei a importância de utilizar do "fair play" também no nosso dia a dia, como dito acima, ele representa um modo de pensar e parando um pouco para analisar, será que todos utilizamos do fair play no nosso cotidiano? Esse modo de pensar deve estar presente em todos os aspectos de nossas vidas e  não apenas no ambiente esportivo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ATIVIDADE FÍSICA X OCIOSIDADE

Olá a todos...
Lembram-se que comentamos em sala de aula sobre o texto que nos foi passado pela professora Maria Helena?
Que fala sobre os jogos infantis, que mostra os quadros pintados por Pieter Bruegel, etc...?
Lembrando do dialogo que ocorre no texto entre pessoas mais velhas e mais novas, comentando suas brincadeiras de infância, percebemos o quanto as crianças de tempos atrás eram mais ativas.....Quando vi a propaganda dessa corrida, lembrei desse texto e da nossa discussão em sala e achei que seria bem interessante divulgá-lo.
Se algum de vocês tiverem filhos, sobrinhos, irmãos mais novos, ou que convivam com crianças independente de existir parentesco ou não, essa é uma grande oportunidade de mostrar que existe vida além do Playstation.
Acessem o link abaixo, vão entender o que estou falando...
Um grande abraço a todos!

http://o2porminuto.uol.com.br/circuitinho/emkt/emkt_circuitinho.html