Um dia de manhã, enquanto
tomávamos café notamos ao olhar um mapa da região que poderíamos ir a Laguna
Cejar de bicicleta. Terminamos o café, pegamos as bicicletas e rumamos a tal
lagoa.
A estrada que nos leva até
San Pedro parece retirada de filmes, vazia a perder de vista, oferecendo um
visual muito bacana.
Depois de mais de 1 hora
pedalando sob o sol do deserto, começamos a suspeitar que estávamos no caminho
errado, perguntei a um rapaz e ele nos disse o que suspeitávamos, teríamos que
retornar e o pior, a estradinha secundária sem asfalto, que leva até a lagoa,
ficava a uns 5 minutos do hotel....rsrssrsrsr
Mais 1 hora e pouco
pedalando até encontrarmos a tal estradinha, já estávamos cansados, mas o
alento é que agora estávamos no caminho certo, tinham até placas indicando o
caminho a lagoa, (chega a emocionar...rsrsrs), a estradinha é de areia e em
alguns trechos a areia é bem fofa, dificultado e muito as pedaladas, sem contar
as pequenas lombadas em sequência (me sentia naquelas “costelas” de pistas de
bicicross), e a ausência de sombra, é fato o sol do deserto castiga mesmo.
Após, mais quase 2 horas de
pedal chegamos a tal Laguna Cejar, paga-se um pequeno valor para ter acesso a
Laguna. Pagamos, prendemos as bicicletas e fomos ver o que nos esperava.
A primeira lagoa que
visitamos não se pode entrar na água, pois a concentração de sal ali é muito
alta. Ficamos um tempinho admirando aquilo tudo, nunca tinha visto nada
parecido, uma lagoa com uma coloração misturada de azul e verde indescritível.
Faltam-se palavras, a
contemplação ali é total, nem as fotos traduzem o que é aquele lugar, não traz
todo o ambiente, o clima, o silêncio.
Seguimos até a outra lagoa,
nela a coloração é a mesma com o atrativo de poder entrar na água e não
afundar, também devido a alta concentração de sal que impede que o corpo
afunde.
Óbvio que eu entraria na água, saí da Zona
Leste de São Paulo, gastei uma grana, num lugar que nem sei quando voltarei,
não ia perder a chance de viver essa experiência. A água é bem fria e é fato,
não se afunda mesmo, por via das dúvidas não fui até o centro da lagoa, onde
segundo informações tem mais de 20 metros de profundidade, vai que,
né....rssrrs.
Sai com o corpo coberto de
sal, só deu pra retirar o excesso, na pia de um banheiro. Já era hora de
voltar, pegamos as bicicletas e logo estávamos novamente na estradinha de
areia, seguindo para o hotel.
Se para ir demoramos por
volta de 2 horas, a volta pareceu durar o dobro, ainda mais pra mim com o corpo
cheio de sal...rsrsrsrsrs.
Dicas: Pra sair pelo Deserto
caminhando ou de bike, não esqueçam de levar garrafas de água e dependendo se o
passeio for um pouco mais longo, levem frutas, bolachas, ou se possível uns
lanches, outros itens fundamentais são:
protetor solar, protetor labial e colírio.
Eu na Laguna Cejar |
Laguna Cejar |
Nenhum comentário:
Postar um comentário