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domingo, 5 de janeiro de 2014

4º Parte - Passeios (Laguna Cejar)


Um dia de manhã, enquanto tomávamos café notamos ao olhar um mapa da região que poderíamos ir a Laguna Cejar de bicicleta. Terminamos o café, pegamos as bicicletas e rumamos a tal lagoa.

A estrada que nos leva até San Pedro parece retirada de filmes, vazia a perder de vista, oferecendo um visual muito bacana.

Depois de mais de 1 hora pedalando sob o sol do deserto, começamos a suspeitar que estávamos no caminho errado, perguntei a um rapaz e ele nos disse o que suspeitávamos, teríamos que retornar e o pior, a estradinha secundária sem asfalto, que leva até a lagoa, ficava a uns 5 minutos do hotel....rsrssrsrsr

Mais 1 hora e pouco pedalando até encontrarmos a tal estradinha, já estávamos cansados, mas o alento é que agora estávamos no caminho certo, tinham até placas indicando o caminho a lagoa, (chega a emocionar...rsrsrs), a estradinha é de areia e em alguns trechos a areia é bem fofa, dificultado e muito as pedaladas, sem contar as pequenas lombadas em sequência (me sentia naquelas “costelas” de pistas de bicicross), e a ausência de sombra, é fato o sol do deserto castiga mesmo.

Após, mais quase 2 horas de pedal chegamos a tal Laguna Cejar, paga-se um pequeno valor para ter acesso a Laguna. Pagamos, prendemos as bicicletas e fomos ver o que nos esperava.

A primeira lagoa que visitamos não se pode entrar na água, pois a concentração de sal ali é muito alta. Ficamos um tempinho admirando aquilo tudo, nunca tinha visto nada parecido, uma lagoa com uma coloração misturada de azul e verde indescritível.

Faltam-se palavras, a contemplação ali é total, nem as fotos traduzem o que é aquele lugar, não traz todo o ambiente, o clima, o silêncio.

Seguimos até a outra lagoa, nela a coloração é a mesma com o atrativo de poder entrar na água e não afundar, também devido a alta concentração de sal que impede que o corpo afunde.

 Óbvio que eu entraria na água, saí da Zona Leste de São Paulo, gastei uma grana, num lugar que nem sei quando voltarei, não ia perder a chance de viver essa experiência. A água é bem fria e é fato, não se afunda mesmo, por via das dúvidas não fui até o centro da lagoa, onde segundo informações tem mais de 20 metros de profundidade, vai que, né....rssrrs.

Sai com o corpo coberto de sal, só deu pra retirar o excesso, na pia de um banheiro. Já era hora de voltar, pegamos as bicicletas e logo estávamos novamente na estradinha de areia, seguindo para o hotel.

Se para ir demoramos por volta de 2 horas, a volta pareceu durar o dobro, ainda mais pra mim com o corpo cheio de sal...rsrsrsrsrs.


Dicas: Pra sair pelo Deserto caminhando ou de bike, não esqueçam de levar garrafas de água e dependendo se o passeio for um pouco mais longo, levem frutas, bolachas, ou se possível uns lanches, outros itens fundamentais são:  protetor solar, protetor labial e colírio.

Eu na Laguna Cejar
Laguna Cejar











Laguna Cejar
Luciano de Bike rumo a Laguna Cejar










Laguna Cejar

Laguna Cejar

Laguna Cejar

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